Este percurso local circular começa e termina no Jardim central da Prainha do Norte.
Começamos a subir uma canada por entre pequenos campos agrícolas até chegar a um túnel que nos leva ao “Caminho da Ribeira de Nossa Senhora”, um conjunto de casas, muitas delas abandonadas, localizadas do outro lado da ribeira que acompanha o caminho. Para atravessar a ribeira foram construídas pontes em pedra de rara beleza, que dão acesso às primeiras habitações construídas na zona e, consideradas hoje, Património imóvel da Ilha do Pico.
Este percurso tem início no Planalto Central da ilha, junto à Estrada Transversal.
Inicie o percurso num troço de asfalto que o irá conduzir até à Lagoa do Capitão. Depois de visitar a Lagoa, volte atrás e siga no caminho de terra batida à direita. Este caminho é ladeado por várias espécies endémicas, com destaque para os cedros do mato (Juniperus brevifolia), com grandes dimensões.
Ao quilómetro 3 tem a possibilidade de contornar parcialmente o Cabeço do Piquinho, com a finalidade de obter uma vista sobre a costa Norte da ilha.
Este trilho começa junto à Miraguaia (Santa Luzia), termina na Igreja de Santa Luzia e tem a duração total de 3h.
Inicia-se descendo em direcção ao mar por um percurso que atravessa a paisagem de cultura da vinha, Património Mundial da Unesco, até ao Lajido. Durante o percurso podem observar-se com frequência “rilheiros”, rastos na lava das carroças que faziam o transporte do vinho.
No Lajido, vale a pena visitar o museu e também observar as diversas formações geológicas existentes no local.
Este percurso tem início junto ao Caminho das Lagoas, no Planalto Central da ilha.
Depois de percorrer 500m na canada de terra batida, vire à direita para um atalho entre a vegetação endémica, junto aos Cabeços do Mistério. Cerca de 1 km depois, dará início à descida, por um atalho mais estreito, onde o tamanho da vegetação aumenta. De notar a presença de uma importante bolsa da endémica Euphorbia stygiana e de grandes manchas de Sphagnum.
Esta pequena rota linear inicia-se junto ao miradouro da Terra Alta, localizado entre as Freguesias da Ribeirinha e de Santo Amaro, e termina no centro de Santo Amaro.
Começamos a descer por um caminho de pé posto, através de uma mata onde o incenso é a espécie predominante. Ao longo do caminho vamos encontrando vestígios de currais de vinhas e pequenas pontes em pedra talhada, indicando a importância deste caminho que, outrora, constituía a principal via de ligação à Ponta da Ilha.
Esta pequena rota circular pela costa Sul, começa e termina na zona do porto, em frente à Igreja de São Sebastião, datada do ano 1852, da Calheta de Nesquim, freguesia com uma rica tradição na história da baleação açoriana. Aqui é possível visitar a casa dos botes baleeiros, atualmente transformada num museu local de elevado interesse cultural.
Ao longo do percurso e sempre que o mesmo se desenvolva em estradas asfaltadas, caminhe com cautela na berma da estrada. O sentido preferencial do percurso é feito no sentido anti-horário.
Os extensos campos de lava que marcam a paisagem da ilha, e que a população local denomina de “lajidos” ou “terras de biscoito” consoante a sua planura ou irregularidade, servem de mote à cor cinzenta escolhida para o Pico. E também os currais da vinha, os maroiços nos terrenos agrícolas, os muros de caminhos, veredas e divisórias dos terrenos remetem para esta tonalidade, entremeada com o verde da vegetação.
GEOGRAFIA
Pico: a segunda maior ilha dos Açores, com 444,9 km2 de área e forma alongada, graças aos seus 46,2 quilómetros de comprimento e 15,8 de largura máxima. Dominada pelo vulcão da Montanha do Pico na sua metade ocidental, a ilha está afastada 6 km da vizinha ilha do Faial e é povoada por 14 148 habitantes (dados de 2011). É a ilha mais a sul do Grupo Central do Arquipélago dos Açores e um dos vértices das chamadas “ilhas do triângulo”. O ponto mais elevado da ilha, aos 2350 m de altitude, é também o ponto mais alto de Portugal e está situado no Piquinho, na Montanha, a 38°28’07’’ de latitude norte e 28°23’58’’ de longitude