Fajã da Caldeira do Santo Cristo

Ética e Segurança

Caminhar é uma actividade saudável e divertida.

Seja nosso parceiro na conservação da natureza!

Todos os caminhantes, deverão ter em consideração esta informação de segurança.

 

1. CÓDIGO DE ÉTICA E SEGURANÇA

Antes da caminhada:

  • Conheça os regulamentos e as precauções específicas da área que vai visitar;
  • Observe com atenção o mapa do percurso, leia as instruções auxiliares (perfil, extensão e grau de dificuldade) e verifique se se adequa à sua condição física;
  • Consulte a previsão meteorológica para melhor avaliar as condições de realização do trilho;
  • Informe alguém do local para onde se dirige e a que horas prevê regressar;
  • Certifique-se de que utiliza vestuário, calçado e equipamento adequados à realização do trilho e das condições meteorológicas:

- O vestuário é a primeira linha de defesa e nunca deve ser descurado. Vestir várias camadas de roupa confortável é uma boa maneira de se adaptar à intensidade da atividade e às variações do estado do tempo;

- O uso de sapatilhas ou botas de caminhada tornam o passeio mais fácil e seguro.

- Leve um chapéu para proteger o rosto e a cabeça do sol e o ajudar a manter-se quente quando estiver frio. Use protetor solar, mesmo em dias nublados;

  • Leve um saco para o lixo;
  • Leve um estojo de primeiros socorros com o essencial para limpar feridas;
  • Carregue completamente a bateria do seu telemóvel, para utilização em caso de emergência. Algumas zonas ao longo dos trilhos poderão não ter rede móvel;
  • Leve água potável para todo o percurso. A água das ribeiras e das lagoas é imprópria para consumo;
  • Certifique-se de que o seu calçado está isento de sementes, evitando a dispersão de plantas que poderão ter um potencial invasor;
  • Se deixar a viatura no início do trilho, tranque as portas, feche as janelas e não deixe nada de valor à vista. Certifique-se de que a viatura não bloqueia acessos viários. Deixe sempre acesso para viaturas de emergência.

 

Enquanto faz o trilho:

  • Preste atenção à sinalética do percurso, bem como às numerações das marcas (que se encontram assinaladas de 500 em 500 m). Caso seja necessário acionar o resgate, indique o número do último poste pelo qual passou e desta forma a equipa de resgate da Proteção Civil poderá chegar mais facilmente e rapidamente ao local - Plano Rápido de Intervenção e Socorro (PRIS);
  • Respeite a sinalização existente. Siga somente pelos percursos sinalizados. Não utilize atalhos;
  • Os trilhos devem ser usados por pequenos grupos de cada vez. Um excesso de visitantes pode causar a erosão do trilho, bem como a destruição da vegetação;
  • Não recolha material geológico ou plantas;
  • Não perturbe o gado;
  • Deixe as cancelas e a propriedade privada do modo como as encontrou;
  • Deixe que os sons da natureza prevaleçam. Evite perturbar o ambiente local;
  • Traga consigo todo o lixo e restos de comida que produzir e deposite-os no local apropriado;
  • Ao encontrar outros visitantes, seja cortês. Ceda passagem a outros usuários do trilho, especialmente aos que vêm a subir;
  • Mantenha os seus animais de estimação constantemente sob controlo e recolha as suas fezes;
  • Contacte as autoridades competentes se encontrar alguma irregularidade:

    ▪ SOS Ambiente: 800 292 800

    ▪ Número Europeu de Emergência: 112

 

2. GRAU DE DIFICULDADE DOS PERCURSOS PEDESTRES

A1 – Plano | A2 – Ondulado | A3 – Acidentado

O grau de dificuldade diz respeito ao esforço físico necessário para efetuar o percurso, sendo independente da perigosidade, do perigo de vertigens e do estado do percurso.

A1 – Plano – percurso plano ou com inclinações suaves, à partida acessível a qualquer pessoa que apresente uma forma física dentro da normalidade.

A2 – Ondulado – percurso que apresenta subidas e/ou descidas pouco acentuadas, exigindo um maior esforço físico, mas adequado a qualquer pessoa que mantenha uma atividade física regular.

A3 – Acidentado – percurso com declives acentuados, que, por vezes, se sucedem. Exige um grande esforço físico, só sendo aconselhado para pessoas em boa forma física.

 

B – Grau de perigosidade
B1 – Familiar | B2 – Pedestrianista | B3 – Montanhista

O grau de perigosidade diz respeito aos riscos de acidente no percurso, fundamentalmente aqueles que se prendem com a existência de precipícios, irregularidade do piso e/ou piso escorregadio e queda de pedras. O grau de perigosidade é independente do grau de dificuldade.

B1 – Familiar – percurso que não oferece grandes riscos e que, com as devidas cautelas, poderá ser efetuado por qualquer tipo de pessoa, incluindo crianças e adolescentes, quando acompanhados por adultos.

B2 – Pedestrianista – percurso que oferece alguns riscos e que exige algum cuidado por parte do caminhante. Não deverá ser efetuado por crianças, mesmo quando acompanhadas por um adulto, nem por pessoas de idade ou com limitações físicas.

B3 – Montanhistas – percurso com elevada perigosidade e que só deverá ser efetuado por pessoas com um mínimo de prática e de conhecimentos de montanha.

 

C – Obstáculos
C1 – Túnel | C2 – Vertigens | C3 – Equipamento

Os obstáculos dizem respeito a barreiras ou constrangimentos que implicam a necessidade de usar equipamento específico, independentemente do grau de dificuldade e do grau de perigosidade.

C1 – Túnel – existência de túneis que obrigam, por razões de segurança, à utilização de lanternas.

C2 – Vertigens – existência de locais suscetíveis de causar vertigens ao caminhante.

C3 – Equipamento – percurso exigente e que requer uso de equipamento adequado (botas, mochila, roupa térmica de emergência, telecomunicações e outros).

 

D – Avaliação global
D1 – Fácil | D2 – Moderado | D3 – Difícil

A avaliação global diz respeito à análise conjunta do grau de dificuldade, do grau de perigosidade e da existência de obstáculos:

D1 – Fácil – diz respeito a um percurso facilmente exequível e que não obriga a um grande esforço físico, nem oferece riscos acrescidos relativamente aos expectáveis neste tipo de atividade.

D2 – Moderado – diz respeito a um percurso moderadamente exequível e que obriga a um esforço físico grande e/ou oferece alguma perigosidade.

D3 – Difícil – percurso que só deverá ser efetuado por pessoas experientes, devidamente equipadas e em boa forma física. Diz respeito a um percurso que oferece elevadas dificuldades ao nível do esforço físico e/ou que apresenta elevada perigosidade.

 

Mais Informações 

112 Número nacional de emergência.

Em cada percurso está assinalada no respectivo painel ou desdobrável, informação sobre os Bombeiros mais próximos.

Em muitos trilhos não existe rede de telemóvel, excepto no início ou fim do trilho, por isso, e nesse caso, alguma chamada a fazer deve ser feita nesses locais.

Tenha uma experiência inesquecível nos Trilhos dos Açores.

Sinais dos Trilhos 
Caminho certo
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Caminho Errado
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Sinais das Grandes Rotas
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